Ravedub foi um nome que me chamou atenção e o album cumpre o que ele promete.
Não que ele proponha exatamente isso, mas pelo menos na minha opnião fazia sentido essas palavras com a experência que ele criou.
Chega ser sinestésica a idéia do nome com a sonoridade elaborada.
O conceito continua, permanece e se recria em cada uma das três faixas.
O groove da música que dá nome ao EP traduz bem toda sonoridade explorada durante todo album e principalmente em "Knarz".
B2 knarz IF 17 by Matt Star / Mainakustik
Esta ultima usa algum synth baseado em sawtooth de uma forma única que com seus envelopes elaborados, criam uma atmosfera com indícios de acid. Ora ou outra despenca alguma coisa de noise em reverb bem aberto, com direito a momentos únicos sem repetição.
B2 knarz IF 17 by Matt Star / Mainakustik
Esta ultima usa algum synth baseado em sawtooth de uma forma única que com seus envelopes elaborados, criam uma atmosfera com indícios de acid. Ora ou outra despenca alguma coisa de noise em reverb bem aberto, com direito a momentos únicos sem repetição.
Saltar oitavas exclusivamente em algum momento também faz parte da estratégia. Fica a impressão de " ops ". Claro que é proposital e muito bem colocado.
"Hypno's back" apesar do nome promissor, que confesso - me despertou muita curiosidade - não é de longe a melhor track. Apesar de ser a mais techno, conta com uma introdução apenas morna. Se perde entre fazer sentido com o resto e criar alguma coisa mais intensa no desenrolar do arranjo.
Os pratos bem abertos conversam com outros elementos mas se perdem com um synth cheio de delay.
Alias são todos os nuances de cymbal que fazem o diferencial, com subidas e descidas de pitch muito interessantes. Diferença essa que obviamente com um intuito especifico, acaba dando uma outra idéia, bem vinda , porém levemente fora - talvez até eu me convenceria que o argumento é sobre a parte "rave".
Ano de 2011 cheio de novidades!
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